Japão e EUA acordam em intensificar dissuasão contra a Coreia do Norte

Japão e EUA acordam em intensificar dissuasão contra a Coreia do Norte. O Japão e os Estados Unidos concordaram em trabalhar juntos para intensificar a dissuasão contra a Coreia do Norte, que tem realizado repetidos testes nucleares e de mísseis.

A ministra japonesa da Defesa, Tomomi Inada, se reuniu com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, no Pentágono, na quinta-feira,pela primeira vez desde que assumiu o cargo.

Inada disse que o Japão condena veementemente os testes nucleares e de mísseis da Coréia do Norte, e que os testes colocam sérias ameaças à segurança do país.

Carter respondeu que os testes norte-coreanos também são uma grande preocupação para os Estados Unidos. Ele disse que os EUA reafirmam o comprometimento de ampla defesa do Japão.

Inada também se referiu às crescentes atividades marítimas da China. Ela disse que a entrada de navios do governo chinês em águas territoriais do Japão, perto das ilhas Senkaku, são violações da soberania do país, e não podem ser toleradas.

O Japão controla as ilhas. O governo japonês mantém as ilhas como parte inerente do território do Japão. A China e Taiwan também reclamam sua posse.

Carter disse que os EUA estão preocupados com as atividades da China no Mar da China Oriental e do Sul.

Os dois reconfirmaram que as ilhas Senkaku, na Província de Okinawa, se inserem no âmbito do Tratado de Segurança EUA-Japão.

Inada e Carter também confirmaram a cooperação para a transferência, prevista, dos Marines dos EUA, da base aérea de Futenma, em Okinawa. Eles também concordaram em promover negociações sobre a extensão do Acordo de Status das Forças – Status of Forces Agreement – SOFA – sobre civis norte-americanos que trabalham em bases norte-americanas no Japão.

Após a reunião, Inada disse que confirma “que a aliança EUA-Japão é mais forte do que nunca.” Ela disse que é importante para o Japão, como único país do mundo a sofrer um bombardeio atômico, trabalhar por um mundo sem armas nucleares. Porém, acrescentou que um elemento de dissuasão nuclear também necessário, considerando a atual situação.