Filipinas: soldados mortos em confronto com grupo terrorista Abu Sayyaf. Pelo menos 12 soldados das Filipinas foram mortos durante pesados combates com militantes do grupo Abu Sayyaf, disseram fontes do exército.
Segunda-feira foi o dia mais mortal para as tropas filipinas, desde que o presidente Rodrigo Duterte foi eleito em maio.
O Abu Sayyaf é um dos grupos mais pequenos e mais violentos de jihadistas no sul das Filipinas.
Seu nome significa “portador da espada”, e é notório por sequestros de civis e ataques ao exército.
Um porta-voz do exército, citado pela Inquirer.net, disse que os soldados foram mortos enquanto lutavam com cerca de 70 militantes do Abu Sayyaf, perto do sul da cidade de Barangay Maligaya.
Pelo menos cinco soldados ficaram feridos em combates na segunda-feira.
O Presidente Duterte ordenou que as tropas erradicassem os militantes do grupo Abu Sayyaf na semana passada, depois de terem decapitado um aldeão sequestrado, cuja família era muito pobre para pagar um resgate.
As autoridades disseram que as perdas das tropas de segunda-feira aconteceram depois que o exército matou cerca de 21 homens armados do Abu Sayyaf, incluindo um influente comandante, na sexta-feira e no sábado, o combate foi motivado pela decapitação.
No domingo, oito militantes islâmicos ligados ao Estado Islâmico (EI) foram libertados da prisão por pelo menos 20 combatentes do grupo Maute, da cadeia de Lanao del Sur, no sul da cidade de Marawi.
O grupo Maute realizou vários atentados e sequestros na região sul de Mindanao.
As Filipinas tem enfrentado movimentos separatistas durante décadas em Mindanao, que é de maioria muçulmana – o restante do país é composto, principalmente, de católicos.
O grupo Maute carrega a bandeira negra e as insígnias do EI, e atacou tropas e decapitou um soldado e dois trabalhadores locais, no início deste ano.
Vários grupos armados nas Filipinas prometeram lealdade ao EI, embora militares do país digam que não há evidência de uma cooperação ativa com os militantes estrangeiros.
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