Norte-coreano procura asilo na Embaixada da Coreia do Sul em Hong Kong. Um desertor norte-coreano pediu asilo no consulado sul-coreano em Hong Kong.
Os detalhes ainda não são claros, mas o South China Morning Post informou que acredita que ele tenha chegado a Hong Kong para participar em uma competição acadêmica, há duas semanas.
Patrulhas policiais foram enviadas à área da embaixada e a segurança foi reforçada.
A China, que tem autoridade sobre as questões diplomáticas de Hong Kong, foi notificada.
Uma porta-voz da polícia disse à BBC que os chineses estavam cientes dos relatórios, mas não quiseram fazer maiores comentários.
No entanto, ela confirmou que policiais estavam montando guarda do lado de fora e que os jornalistas seriam impedidos de filmar.
O Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul também se recusou a comentar, com um funcionário dizendo que a posição do governo era para não fazer nenhum comentário com assuntos relacionados a desertores de Pyongyang.
A mídia local sugere que o governo de Hong Kong está disposta a evitar um resultado semelhante ao da saga de 2013, onde o delator dos EUA Edward Snowden se escondeu em um hotel de Hong Kong, antes de voar para a Rússia, com asilo temporário.
Nos termos da Lei Básica de Hong Kong, o documento constitucional do território, a China tem autoridade sobre questões diplomáticas.
A China, normalmente, envia de volta os norte-coreanos encontrados ilegalmente em seu território. A Coreia do Sul, geralmente, acolhe e e reabilita os norte-coreanos que fogem.
O site do Ministério da Unificação da Coreia do Sul diz que mais de 29.000 norte-coreanos desertaram para o Sul desde o fim da Guerra da Coréia.
Em abril, 13 norte-coreanos que trabalham em um restaurante no exterior desertaram para a Coreia do Sul, a primeira fuga em massa de um único local. Um segundo grupo teria desertado em maio.
Houve também relatos, em abril, de que um funcionário sênior norte-coreano havia desertado.
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