Indonésia executa quatro condenados por tráfico de drogas. A Indonésia levou a cabo as execuções de quatro condenados por tráfico de drogas, incluindo três estrangeiros.
Um indonésio e três nigerianos foram executados por um pelotão de fuzilamento, pouco depois da meia-noite, hora local (17:00 GMT) na ilha-prisão Nusa Kambangan.
Espera-se, também, a execução de mais 10 detidos na ilha, condenados à morte, em um futuro próximo.
A Anistia Internacional condenou as execuções como um “ato deplorável” que violou a lei local e internacional.
O Vice-Procurador-Geral da Indonésia, Noor Rachmad, disse que “não era uma coisa agradável, mas foi o cumprimento da lei”.
“As execuções são apenas destinadas a parar os crimes de drogas”, disse ele, acrescentando que o resto “será realizado por etapas”.
A Indonésia tem algumas das mais duras leis anti-drogas leis do mundo, e tem enfrentado intensas críticas internacionais pela retomada das execuções.
Em abril de 2015, a execução de 14 prisioneiros condenados por tráfico de drogas, a maioria de estrangeiros, foi amplamente criticado.
A Austrália retirou, brevemente, seu embaixador da Indonésia, em protesto contra a execução de seus cidadãos, Andrew Chan e Myuran Sukumaran.
Casos preocupantes
Os executados na sexta-feira eram o indonésio Freddy Budiman, e os nigerianos Seck Osmane, Humphrey Jefferson Ejike e Michael Titus Igweh.
Parentes se reuniram na prisão no início do dia para dizer adeus final.

No início da manhã, ambulâncias voltaram para o continente carregando os corpos dos prisioneiro, a ser devolvido aos seus familiares, para os funerais.
As próximas execuções incluem três indonésios, um paquistanês, um indiano, outros dois nigerianos e dois zimbabuanos.
Os ativistas estão, particularmente, preocupados com os casos de um paquistanês, Zulfiqar Ali – que diz ter sido espancado para confessar a posse de heroína – e uma mulher indonésia, Merri Utami – que alega ter sido enganada para tornar-se uma “mula das drogas”.
Presidente indonésio Joko Widodo prometeu tomar uma linha dura contra o tráfico de drogas, quando foi eleito em 2014, dizendo que não iria comprometer sobre a pena de morte para os traficantes de drogas condenados.
Esta é a terceira rodada de execuções sob o Sr. Widodo.
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