Marinha dos EUA proíbe bebida alcoólica e saídas da base a 18.600 marinheiros no Japão.

Marinha dos EUA proíbe bebida alcoólica e saídas da base a 18.600 marinheiros no Japão. A Marinha dos EUA proibiu bebida alcoólica aos marinheiros estacionados no Japão, na segunda-feira, após a policia prender uma marinheira norte-americana em Okinawa, sob suspeita de dirigir embriagada, na sequência de um acidente de carro que feriu duas pessoas.

“Durante décadas, temos tido uma relação forte com o povo do Japão. É imperativo que cada marinheiro entenda como nossas ações afetam essa relação e a aliança EUA-Japão como um todo “, disse o contra-almirante Matthew Carter, comandante das forças navais dos EUA no Japão, em um comunicado de imprensa, na segunda-feira.

Os Estados Unidos têm 18.600 marinheiros estacionadas no Japão.

O último incidente aconteceu quando os militares dos EUA observam um período de luto de 30 dias nas bases de Okinawa, após um funcionário civil norte-americano da Base de Kadena, ser preso por suspeita de abandonar o corpo de uma mulher japonesa de 20 anos de idade.

Renovando o descontentamento entre os residentes de Okinawa com a presença militar dos EUA que planejam realocar a Base Aérea de Futenma, dos fuzileiros navais, para uma parte menos populosa de Okinawa, que foi acordado em 1995 após o estupro de uma estudante japonesa por militares norte-americanos, que provocou enorme manifestações anti-base.

O governador de Okinawa e muitos moradores querem que os Marines saiam da ilha.

Todos os marinheiros da marinha dos EUA no Japão serão mantidos na base e proibidos de beber álcool até que “todo o pessoal compreenda o impacto de um comportamento responsável na aliança EUA-Japão”, disse o comunicado de imprensa. “Os marinheiros que vivem fora da base serão autorizados a viajar de e para base e conduzir apenas atividades essenciais. ”

As restrições não se aplicam aos membros da família e prestadores de serviços dos EUA civis, o que traz o número total de pessoas para 35.000, mas eles estão sendo incentivados a observar as regras “em um espírito de solidariedade”, disse um porta-voz da Marinha EUA.