A Mitsubishi afirmou na quarta-feira (11) que o escândalo das fraudes nos testes de emissão de poluentes afetou apenas unidades vendidas no Japão, não aquelas destinadas à exportação. AFP
No fim de abril a fabricante reconheceu ter burlado dados de cerca de 625 mil micro carros (os chamados kei cars) japoneses. Uma semana depois, o presidente da companhia, Osamu Masuko, foi além e admitiu que a manipulação ocorria desde 1991, portanto há 25 anos.
Nesta quarta, Masuko garantiu que “os veículos vendidos fora do país foram submetidos a testes adequados aos mercados a que estavam destinados”. “Pensamos que os veículos vendidos no exterior não foram afetados pela manipulação”, completou.
Em alguns casos, a fraude nas emissões permitiu melhorar em 15% o rendimento real dos carros.
Ninguém está sozinho
O escândalo de fraude em índices de emissão começa, aos poucos, a se alastrar por diversas montadoras. Além de Mitsubishi e Volkswagen (com todas suas marcas subsidiárias), detentora do escândalo mais conhecido e extenso até o momento, pelo menos outras 16 marcas apresentaram irregularidades em testes efetuados na Europa.
Entre elas estão Mercedes-Benz, Peugeot-Citroën, Nissan, Renault-Dacia, Jaguar-Land Rover, Fiat, Hyundai, GM (Opel), Fiat (incluindo Alfa Romeo) e Suzuki.
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