A Coreia do Norte “não usará armas nucleares”, a menos que seja ameaçada. O líder da Coreia do Norte disse que o país não vai usar armas nucleares, a menos que sua soberania seja ameaçada, informou a mídia estatal do país.
A Coreia do Norte testou pela primeira vez armas nucleares em 2006, após ter se retirado de um tratado internacional.
Pyongyang tem feito repetidas ameaças de ataques nucleares contra a Coreia do Sul e os EUA.
Mas Kim Jong-un teria dito no Congresso do Partido dos Trabalhadores, em Pyongyang, que está disposto a normalizar os laços com os países anteriormente hostis.
Um correspondente da BBC na Coreia do Norte, disse que Kim tende a enviar mensagens contraditórias, e movimentos observados na central nuclear do país, são consistentes com os preparativos para mais um teste nuclear.
A mídia estatal citou o Sr. Kim, dizendo que deveria haver mais negociações com a Coreia do Sul, para construir confiança e entendimento.
Ele disse que o país “cumpriria fielmente a sua obrigação de não-proliferação nuclear e lutar pela desnuclearização global”.
A reunião é o primeiro congresso do partido no poder da Coreia do Norte desde 1980.
O Sr. Kim é o líder supremo da Coreia do Norte.
A agência de notícias KCNA informou que Sr. Kim disse: “Como um Estado com armas nucleares responsável, a nossa República não vai usar uma arma nuclear a menos que sua soberania seja ameaçada por forças hostis e agressivas, com armas nucleares.”
Ele disse que o governo iria “melhorar e normalizar as relações com esses países que respeitem a soberania da RPDC (República Popular Democrática da Coreia) e são amigáveis para com ele, apesar de terem sido hostis no passado”.
A Coreia do Norte se retirou do tratado de não proliferação nuclear em 2003 e começou a testar armas nucleares em 2006.
Sanções internacionais contra o país tornaram-se mais rígidas em março deste ano, depois que o país, alegadamente, testou uma bomba de hidrogênio e lançou um míssil no espaço.
A sanções incluem a proibição à exportação de materiais utilizados na produção nuclear e militar, bem como restrições sobre bens de luxo e bancárias.
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