Buscando desesperadamente um antídoto para o rápido envelhecimento da população, as autoridades japonesas estão explorando maneiras de atrair mais trabalhadores estrangeiros sem chamar isso de uma “política de imigração”. Exame.com
A imigração é uma matéria sensível em um local onde conservadores prezam pela homogeneidade cultural, e onde políticos temem perder votos de trabalhadores preocupados com a perda de seus empregos.
Mas um mercado de trabalho apertado e a força de trabalho em constante encolhimento estão fazendo com que a equipe do primeiro-ministro, Shinzo Abe, e parlamentares considerem a opção politicamente controversa.
Sinalizando a mudança, lideranças de um painel do Partido Liberal Democrático (PLD) propuseram nesta terça-feira a expansão dos tipos de empregos abertos a estrangeiros, e a duplicação de seu número ante os níveis atuais de quase 1 milhão.
O ligeiro aumento econômico desde que Abe assumiu em dezembro de 2012, a reconstrução após o tsunami de 2011 e a alta do setor de construção antes da Olimpíada de Tóquio em 2020 impulsionaram a demanda por trabalho ao maior nível em 24 anos.
Isso ajudou a aumentar o número de trabalhadores estrangeiros em 40% desde 2013, com chineses correspondendo por mais de um terço destes, seguido por vietnamitas, filipinos e brasileiros.
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