Anna Paes e Iara Ferreira: Lançam o álbum em Duo, “Miragem de Inaê”. Anna Paes é cantora, violonista, compositora e professora, e sua iniciação musical foi na Escola de Música de Brasília, e mais tarde na Pró-Arte do Rio de Janeiro. Nos anos 1990 integrou o grupo coral Canto em Canto, regido por Elza Lakschevitz, participando de diversos concertos no Brasil e na Europa.
Fez parte da Orquestra de Violões Chiquinha Gonzaga que homenageou a compositora no seu centenário em concertos no Centro Cultural Banco do Brasil e no festival Chorando Alto em São Paulo.
Formada em educação musical pela Uni-Rio em 1998, concluiu o mestrado em música pela mesma instituição em 2012 com o projeto Almirante e o Pessoal da Velha Guarda – Memória, História e Identidade.
Teve destacada atividade como pesquisadora, responsável pelo levantamento da obra de compositores de choro do final do século XIX e início do século XX. Em 2004 foi contemplada pelo Programa de Bolsas da Fundação Rio-Arte para desenvolver o projeto Enciclopédia Ilustrada do Choro no Século XIX. Escreveu textos para os projetos Princípios do Choro, Memórias Musicais, Mulheres do Choro, Choro Carioca – Música do Brasil, Joaquim Callado – o pai dos chorões, Pixinguinha na Pauta.
Desde 2003 Anna Paes é professora de violão na Escola Portátil de Música, projeto de educação voltado para a capacitação e profissionalização de músicos através da linguagem do choro. Na Escola Portátil foi responsável pela criação da oficina Inéditas de Paulo César Pinheiro, voltada para o ensino e divulgação de repertório desconhecido de compositores contemporâneos, tendo como foco a obra do poeta Paulo César Pinheiro.
Anna Paes participou, como corista, nos discos: Lamento do Samba-Paulo César Pinheiro; Roque Ferreira; Elton Medeiros; Brasão de Orfeu – Wilson das Neves (selo Quelé – Acari Records/Biscoito Fino – 2003-2005); Mestre Capiba- 100 anos (Acari Records, 2003); Rancho Carnavalesco Flor do Sereno (Acari Records, 2007).
Como cantora, apresentou o show “Anna Paes canta Mauricio Carrilho e Paulo César Pinheiro” na programação Pauta Funarte 2009, na Sala Sidney Miller; homenagem à compositora D. Ivone Lara no Carioca da Gema com o grupo Pé de Moleque. Fez participações em shows do violonista e compositor Guinga (Teatro Municipal de Niterói, 2013; projeto Summer Bossa & Jazz Festival na Casa Julieta de Serpa, 2014; Sala Funarte Sidney Miller, no projeto Música no Capanema, 2014). Faz apresentações em casas de shows como o Bar Semente, Bottle’s Bar e Casa do Barista apresentando principalmente repertório autoral.
Em 2015 teve sua primeira música gravada pela cantora Nina Wirtti e pelo bandolinista Luis Barcellos: “Mandinga”, em parceria com Sergio Souto, no CD “Chão de caminho” e no documentário “Geração semente”, sobre o Bar Semente, que será lançado em 2016.
Aos dezenove anos iniciou sua carreira profissional, em bares e casas noturnas na cidade de Florianópolis, cidade onde viveu por seis anos cursando faculdade de Ciências Sociais (UFSC) e também onde, em 2009, foi uma das fundadoras do Projeto Nosso Samba, um encontro semanal de compositores, que resultou em um CD “A canoa não pode virar” (independente, 2009) que tem uma faixa de sua autoria intitulada “Amores de Ocasião”.
Em 2010 mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar na Escola Portátil de Música, como aluna de Amélia Rabello, Maurício Carrilho e Luciana Rabello entre outros. Integrou também neste mesmo ano a escola de percussão Batucadas Brasileiras, como aluna de Sérgio Chiavazzoli, Marçal Filho e Jorge Gomes e onde se apresentou ao lado de Gilberto Gil e Moacyr Luz.
Desde então cantou em diversos projetos musicais, destaque para “Pedro Amorim e as Pastoras” (2011), Trio Manacá (que esteve em temporada por sete meses no “Bar Semente” em 2012) e como corista de Paulinho da Viola no bloco Timoneiros da Viola, no Carnaval de 2013. Participou em Setembro de 2014 do Especial “Lupcínio Rodrigues – O amor deve ser sagrado” para a TV Brasil, ao lado de artistas consagrados como Ney Matogrosso, João Bosco e Zé Renato.
Também em 2014 teve três músicas gravadas e lançadas por sua parceira Gabi Buarque no disco “Fiandeira” (Indepentende,2014) – “Sá dona Fiandeira”, Rosa dos ventos” e “Rio Grande”, com melodias de Gabi e letras de Iara.
Neste mesmo ano, gravou de seu primeiro CD autoral em parceria com o músico Bernardo Diniz, que contou com a participação de mais de trinta músicos da nova geração. O disco ”Bené e Iaiá” (DesArts, 2015) tem doze faixas da parceria e foi presenteado com a participação especial de Leila Pinheiro e Joel Nascimento, além da direção musical primorosa de Jayme Vignoli.
Em 2015, no lançamento do seu primeiro disco como autora e intérprete de suas canções, teve também uma série de músicas gravadas por seus parceiros em discos autorais:
“Cordão do Encantado” (Ronaldo Gonçalves/Iara Ferreira), por Ronaldo Gonçalves no disco “Fantasia Rasgada”, 2015;
“Se voltar” (Milena Tibúrcio/Iara Ferreira), por Milena Tibúrcio no disco “Canto de mãe”, com previsão de lançamento em 2016;
“Mãe da Lua”, “Frevo Primeiro” e “Pescador e perdição” (Ian Faquini/Iara Ferreira) – em disco ainda sem título, por Ian Faquini e Paula Santoro, com previsão de lançamento em Janeiro de 2016 nos EUA;
“Sempre” (Michael Wiithey/ Iara Ferreira) – pelo conjunto Em Canto, em disco homônimo, 2015 – EUA.
Em Maio de 2015 teve uma música de sua parceria com Ronaldo Gonçalves e Lúcio Rodrigues, o baião “Ver o Mar”, apresentada e registrada pelo Programa da web “Violão Amigo”.
Realizou em Agosto de 2015, uma temporada no Bar Semente de seu mais recente show, intitulado “Dança da Estrada”, ao lado de Glauber Seixas (violão e direção musical), Gabriel Menezes (contrabaixo) e Antônio Neves (bateria). No repertório totalmente autoral, músicas de seus dois discos e outras inéditas.
Atualmente é também uma das integrantes do projeto LUA – Livre União de Autoras, ao lado de Ilessi, Milena Tibúrcio, Carla Capalbo e Luana Dias, que se dedica à apresentar as composições destas instrumentistas e cantoras, em espetáculos coletivos.
Anna Paes e Iara Ferreira gravaram o álbum “Miragem de Inaê” em abril de 2015, trazendo canções da parceria de Anna (melodias) e Iara (letras), que foram produzidas no período de 2012 a 2015. O repertório – além de explorar diversos gêneros da música popular brasileira, como o choro, a canção, o samba e o maxixe, traz também uma canção “standard” com letra em Inglês. Dirigido pelo cavaquinista, compositor e arranjador Jayme Vignoli, o CD contou com outros três grandes arranjadores além do mesmo: o violonista Paulo Aragão, o saxofonista Pedro Paes e o violonista Glauber Seixas, além de contar com um arranjo elaborado e executado por Guinga, que fez participação especial no projeto. O disco também traz como convidados especiais o Quarteto Maogani e a cantora Paula Santoro, que interpreta a faixa-título do álbum. Anna e Iara dividem e alternam-se como vocalistas ao longo das dez faixas. O CD tem previsão de lançamento para 2016.
(Anna Paes e Iara Ferreira se juntaram para cantar e tocar suas músicas criadas a quatro mãos, apresentando canções que falam das coisas, de todas as coisas e de um tudo, de tudo que é jeito.
No cancioneiro delas convivem melancolia e esperança; amor e romance são versados nostalgicamente mas também cheios de graça e malandragem. Se proteção é pedida, da mesma forma amparo é dado.
Através de cenários, imagens e histórias sortidas, enfileiram-se obras primas marcadas por peculiares refinamento e espontaneidade. E aí não há como não ficar atento esperando uma próxima surpresa arrebatadora para se encantar.
Jongo, samba, valsa, choro, toada, canção, maxixe, todo um Brasil com tudo o que tem de melhor e ainda uma balada mais jazzística são as varetas mestras do amplo leque. E o primor do repertório é legitimado por uma confluência de músicos de primeira grandeza em desempenhos impecáveis e arranjos brilhantes contando ainda com as ricas participações do quarteto Maogani, de Paula Santoro e Guinga.
Recentemente, na trama das redes que se dizem sociais, algumas ações têm vindo repudiar assédio e opressão norteados por chauvinismos, machismo etc. Pois então, olha aí… aqui a alma feminina faz a festa e faz bonito. Aqui estão elas: Anna e Iara; Iara e Anna. Vocês vão ouvir e perceber sem nenhuma dificuldade: as moças são demais!)
Texto do diretor musical Jayme Vignoli.
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