Autoridades no Japão estão elaborando novas diretrizes para escolas em uma tentativa de reduzir o número de acidentes envolvendo pirâmides humanas. Imagem: Divulgação YouTube/BBC
O objetivo é evitar que os estudantes sejam acometidos por lesões graves – e consequentemente reivindiquem indenizações – ao realizar o kumitaiso, uma atividade comum durante as aulas de ginástica, informou a agência de notícias japonesa Kyodo.
O ministro da Educação do país, Hiroshi Hase, afirmou a jornalistas que as diretrizes sobre as pirâmides humanas entrariam em vigor no final de março.
Ex-lutador profissional, Hase afirmou que a brincadeira “envolve as vidas das crianças, e alguns acidentes acabam ocasionando lesões graves”.
O kumitaiso consiste em estudantes ajoelhados sobre as costas dos outros, podendo atingir alturas significativas.
Até membros mais jovens da família real japonesa são adeptos da brincadeira. Em 2013, durante uma apresentação de ginástica de sua escola, a princesa Aiko foi fotografada participando de um kumitaiso.
O governo japonês estima em 8 mil o número de casos de pagamento de indenizações envolvendo acidentes com pirâmides humanas.
Em setembro do ano passado, um estudante de Osaka teve múltiplas fraturas depois de que um kumitaiso de dez andares desabou.
O incidente levou o conselho de educação local a limitar os kumitaisos a cinco andares e torres humanas em que os estudantes ficam de pé sobre seus colegas a três andares.
- Encerrada a 33ª Exposição de Artistas Estrangeiros em Nagoia - 5 de novembro de 2018 4:21 pm
- Editorial: Bolsonaro e a quebra de paradigmas - 29 de outubro de 2018 2:40 pm
- Resultado é comemorado com festa e fogos em frente à casa de Bolsonaro - 29 de outubro de 2018 2:04 pm