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Estados Unidos liberam mais mísseis Patriot para a Coreia do Sul

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Os Estados Unidos liberaram temporariamente mísseis Patriot adicionais para a Coreia do Sul, após o recente teste nuclear e o lançamento de um míssil de longo alcance pela Coreia do Norte, anunciaram ontem (13) as forças norte-americanas na Coreia. Imagem: Divulgação/Agência Brasil

A decisão é tomada no momento em que os dois aliados planejam iniciar, na próxima semana, negociações sobre a instalação de um sistema de defesa antimíssil avançado, a que a China se opõe.
“Esse destacamento faz parte de um exercício de emergência conduzido em resposta às recentes provocações da Coreia do Norte”, afirmaram, em comunicado, as forças norte-americanas na Coreia do Sul.

Uma bateria de mísseis Patriot, localizados em Fort Bliss (estado do Texas) foi adicionada às duas já ativadas na Base Aérea de Osan, a 55 quilômetros de Seul, para realizar exercícios de defesa antimíssil.

Os Patriot, que podem superar velocidade de Mach 4 e alcançar altitude de 40 quilômetros, podem ser usados para interceptar os mísseis norte-coreanos KN-01 e KN-02, bem como os Hwasong e Rodong, de maior alcance e com capacidade para chegar praticamente a qualquer ponto da Coreia do Sul.

“O contínuo desenvolvimento norte-coreano de mísseis balísticos contra a vontade da comunidade internacional requer que a aliança [entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul] mantenha preparadas as suas defesas mísseis”, acrescenta o comunicado.

Na sexta-feira (12), o Pentágono declarou que a Coreia do Norte não tem capacidade tecnológica para cumprir o seu objetivo de lançar ataque com míssil nuclear contra os Estados Unidos.

A posição foi expressa em relatório entregue ao Congresso norte-americano, elaborado antes do quarto teste nuclear da Coreia do Norte, no mês passado, e do lançamento de um míssil de longo alcance, no início deste mês.

O míssil balístico intercontinental KN-08 da Coreia do Norte “seria provavelmente capaz” de atingir os Estados Unidos se fosse bem desenhado e desenvolvido, indica o relatório.

No entanto, o país não tem sido capaz de realizar voos de teste no sistema altamente complexo, e a sua “confiabilidade como sistema de armas é reduzida”

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