Presidente da Coreia do Sul defende acordo com o Japão sobre as escravas sexuais da Segunda Guerra Mundial. A Presidente sul-coreana, Park Geun-hye, defendeu na quarta-feira o acordo marco com o Japão sobre as escravas sexuais em tempo de guerra, dizendo que seu governo havia enfrentado um “problema difícil”, que seus antecessores se esquivaram.
Park reconheceu as críticas ao acordo, que tem dividido a opinião pública, mas argumentou que seu governo havia assegurado o melhor resultado possível.

“Você não pode estar sempre 100% satisfeito nas negociações, porque há várias limitações práticas”, ela disse na conferência de imprensa anual.
Sob o acordo alcançado no mês passado, o Japão ofereceu um pedido de desculpas e um fundo de compensação de um bilhão de ienes ($ 8.3 milhões de dólares) para as 46 sobreviventes coreanas – “mulheres de conforto” – Aquelas que foram forçadas a servir em bordéis militares japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.
Ambos os países descreveram o acordo como “final e irreversível”.
Mas no protesto semanal, em frente da embaixada japonesa em Seul, na quarta-feira, um grupo de ex-mulheres de conforto disseram que o acordo deve ser desfeito.
“Nós não vamos pegar o dinheiro”, disse Kim Bok-Dong, de 90 anos.
A situação das “mulheres de conforto” é uma questão altamente emocional, que manchou laços sul-coreanas com o Japão durante décadas, e o acordo de dezembro desencadeou acusações de se venderem para Tóquio.
Mas, com tão poucas das antigas escravos sexuais ainda vivas, Park disse que a hora havia chegado para resolver a questão.
“Foi um problema muito difícil que os governos anteriores não foram capazes de lidar adequadamente”, disse ela, alertando os políticos e os meios de comunicação japoneses contra minar o acordo.
“É muito difícil convencer o público se existirem mais observações que marquem as vítimas”, disse Park.
Fonte: Japan Today http://www.japantoday.com/category/politics/view/s-korean-president-defends-sex-slave-deal-with-japan
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