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Avião estadunidense enfrenta ‘resposta nuclear’ da Coreia do Norte

Na segunda-feira (11), Pyongyang ameaçou com uma resposta nuclear depois de os EUA terem enviado para a Coreia do Sul um bombardeiro estratégico B-52 que é capaz de levar mísseis de cruzeiro nucleares e 31 toneladas métricas de bombas. Imagem Divulgação / Agência Sputnick Brasil

O bombardeiro estratégico B-52 levantou voo dos EUA rumo à Coreia do Sul depois de a Coreia do Norte alegadamente ter realizado um teste nuclear. O bombardeiro foi instalado na base aérea sul-coreana de Osan, que fica a 72 km da fronteira com a Coreia do Norte.
Segundo o jornal estatal norte-coreano Rodong Sinmun, a Coreia do Norte responderá à ameaça nuclear com armas nucleares. O jornal destaca que deslocando o bombardeiro para a Coreia do Sul, os EUA “empurram a situação ao patamar da guerra”.
Além disso, na segunda-feira (11), a Coreia do Norte iniciou, em resposta à renovação de mensagens de propaganda anti-Pyongyang, a sua própria propaganda para promover a imagem do seu líder, Kim Jong-un, e criticar o presidente sul-coreano, Park Geun-hye.

“O Norte inicialmente operava os seus alto-falantes em dois locais e agora expandiu [emissões de propaganda] para alguns locais. Com efeito, aparentemente emissões contra a Coreia do Sul se realizam em todos os locais onde estamos emitindo mensagens”, uma fonte governamental sul-coreana disse à agência Yonhap.
Em 6 de janeiro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado o primeiro teste de uma bomba de hidrogênio. A comunidade internacional, inclusive as potências nucleares, condenaram as ações de Pyongyang, tendo expressado a sua preocupação sobre um provável agravamento da situação na região. Um leque de especialistas internacionais duvidou de que a Coreia do Norte tenha de fato testado uma bomba de hidrogênio.
Em agosto de 2015 a Coreia do Norte ameaçou eliminar os alto-falantes instalados pela Coreia do Sul na fronteira entre os dois países por meio de fogo de artilharia mas as negociações conseguiram prevenir confrontos. As emissões foram cessadas, Seul e Pyongyang acordaram iniciar negociações para melhorar as relações bilaterais. Entretanto, o quarto teste nuclear da Coreia do Norte deitou por terra todo o progresso atingido pelas partes.

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