Depois que um drone com material radioativo pousou na casa do primeiro-ministro japonês, as leis do país para posse, manuseio e uso deste tipo de aeronave tem chamado a atenção governo e varias medidas foram tomadas para evitar acidentes, atentados ou uso indevido sobre privacidade violada pelos drones. Imagem Divulgação.
O governo japonês, por exemplo, limita o uso de drones nas áreas residenciais, densamente povoadas: em Tokyo, a lei proíbe os drones civis que tenham massa maior que 200 gramas e/ou sobrevoem a cidade acima dos 150 metros de altitude. Vai que cai na cabeça de alguém ou mesmo entre numa turbina de avião ou helicóptero.
Além disso, os entusiastas (otakus e outros tarados) precisam ter licença para uso dos drones maiores e/ou acima da altitude permitida, isso fora da área urbana: tal licença é concedida pelo respectivo ministério após dez dias úteis e bem antes da compra de um aparelho desses. Quem violar a lei japonesa contra drones, será multado em no mínimo ¥ 500.000, o que dá em torno de US$ 4.000.
Mesmo se tratando de um país “seguro”, há sempre terroristas e algum tarado sem-noção que insiste. Para esses casos, os japoneses formarão um esquadrão relâmpago de drones caça-drones.
Aparentemente trata-se de um hexacóptero DJI, modelo Spreading Wings 900, que carrega consigo uma enorme rede de 3 × 2 metros. Atualmente há um perigo ainda mais letal: terroristas poderiam usar drones carregando substâncias radioativas para contaminar governantes. De início, o governo japonês terá dez drones à serviço.
Engadget
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