O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, defendeu nesta segunda-feira (6) a inclusão da China na Parceria Transpacífico (TPP), celebrado entre o Japão, os EUA e mais 10 países. Segundo o premiê, a participação chinesa aumentará a importância estratégica do acordo.
“Contribuiria muito para a segurança de nosso país e para a estabilidade regional da Ásia-Pacífico, e teria significado estratégia significativo, se a China se juntasse ao sistema no futuro”, disse Abe.
No entanto, a posição japonesa pode encontrar resistência nos EUA. O presidente norte-americano, Barack Obama, declarou logo após a assinatura do TPP que não se pode “permitir que países como a China escrevam as regras da economia”. O chefe da Casa Branca afirmou que devem ser abertos mercados para os produtos de seu país.O acordo foi negociado em segredo e vai abolir barreiras comerciais entre os 12 países signatários: EUA, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. Calcula-se que 18 mil impostos cairão.
A diferença de posição entre japoneses e norte-americanos sobre a participação chinesa não é o único problema do acordo. Especialistas europeus estão criticando duramente o TPP. Já o portal WikiLeaks publicou informações vazadas do processo de negociação da parceria mostrando que, entre outros problemas, há a tentativa de remover leis de segurança alimentar e de proteção de dados dos cidadãos.
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