Os estados do Oriente Médio devem fazer parte de uma nova plataforma internacional de negociações, similar ao grupo do P5+1, para ajudar na resolução do conflito entre Israel e Palestina, segundo declarou nesta segunda-feira o embaixador palestino em Moscou, Abdel Hafiz Nofal.
No último domingo, um membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina havia proposto, em entrevista à Sputnik, que o grupo do P5+1, formado por Rússia, EUA, China, Reino Unido, França e Alemanha, substituísse o atual Quarteto do Oriente Médio (ONU, Estados Unidos, União Europeia e Rússia) nas negociações de paz. Mas, para Hafiz Nofal, a participação de outros países da região seria fundamental para o sucesso das discussões.
“Nós acreditamos que devemos seguir a modalidade do P5+1 para pôr fim a duas coisas: o Estado Islâmico e o conflito israelo-palestino”, disse o embaixador, deixando claro que a questão envolvendo o seu país não deve ser tratada através de uma plataforma igual à utilizada no acordo sobre o programa nuclear iraniano, mas defendendo o mesmo formato de negociações:
“Talvez não exatamente o P5+1, mas a mesma simulação desse formato, com Rússia, Estados Unidos e quatro países locais: Turquia, Irã, Arábia Saudita e Egito”.
O conflito entre Israel e Palestina, que se estende desde meados do século passado, entrou em uma nova fase de tensões há pouco mais de um ano, quando Tel Aviv decidiu lançar, em 8 de julho de 2014, a Operação Margem Protetora, com o objetivo de atingir posições do grupo do Hamas na Faixa de Gaza. A ofensiva, que durou cerca de sete semanas, resultou na morte de 2.200 palestinos (principalmente civis) e cerca de 70 israelenses (quase todos soldados).
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