A aprovação do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, caiu sete pontos percentuais segundo pesquisa feita após avanços no plano para restrições da atuação das Forças Armadas no país. Esta é a pior taxa de aprovação do político desde que assumiu o cargo, em dezembro de 2012.
A pesquisa foi divulgada pelo jornal japonês Mainichi Shimbun, que apontou queda de 42% para 35% na aprovação de Abe, em relação à pesquisa feita no início do mês. Um em cada dois entrevistados desaprovam o gabinete.
O primeiro-ministro defende mudanças na Constituição do país no que diz respeito à atuação das forças Armadas. Após a Segunda Guerra Mundial, uma nova Carta Magna foi escrita limitando a ação militar e impedindo o país de atacar outras nações ou se envolver em conflitos no exterior. O argumento de Abe é que essas regras pacifistas inibem a capacidade do Japão de se proteger e apoiar seus aliados, em meio a recentes ameaças de terroristas.

Outro veículo de comunicação, a agência Kyodo, também divulgou uma pesquisa indicando recuo na aprovação de Abe. No mês de junho, o índice de desaprovação foi maior que a aprovação pela primeira vez, atingindo o percentual de 51,6%. A aprovação caiu de 47,4% para 37,7% em junho.
O vice-presidente do partido, Masahiko Komura, comentou os índices ao participar de um programa de televisão dominical. “A nossa tradição é fazer o que é necessário para o povo japonês, mesmo que isso faça com que o índice de aprovação fique ligeiramente baixo”, disse. Jornal do Brasil
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