O ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al-Maliki, afirmou nesta quinta-feira (2) que a Palestina planeja abrir uma embaixada no Vaticano em dois meses.
“Nós assinamos um acordo legal com o Vaticano que define a relação entre a Igreja Católica, que é representada em muitos países, e o governo palestino. E é possível que no próximo par de meses, vamos abrir nossa embaixada no Vaticano”, disse Maliki em uma entrevista coletiva em Moscou.
Na sexta-feira (26), o Vaticano e a Palestina assinaram um acordo sobre os direitos da Igreja Católica em território palestino. O documento passou 15 anos sendo preparado por diplomatas de ambos os lados e, para os palestinos, é o reconhecimento de fato do seu Estado pela Santa Sé. Desde 2013, o Vaticano se refere à Palestina como um Estado.
O acordo foi assinado pelos dois chanceleres, Riyad al-Maliki e o prelado Paul Richard Gallagher, no Palácio Pontifício e conta com o apoio do Vaticano a uma solução do conflito palestino com Israel a partir da instituição de dois Estados. Segundo a Organização para Libertação da Palestina (OLP), já são 136 o número de países que reconhecem o Estado da Palestina.
Apesar de protestos norte-americanos, canadenses e israelenses, a Assembleia Geral da ONU reconheceu a Palestina como um Estado observador não-membro em 2012.
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