A Casa Branca rejeitou ontem (28) documento assinado por 167.954 pessoas solicitando perdão incondicional ao ex-consultor da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) Edward Snowden.
Snowden foi o responsável pela revelação de que as forças de segurança norte-americanas espionavam indiscriminadamente cidadãos, autoridades e empresas de vários países. Ele está refugiado na Rússia, de onde não sai por medo de ser preso e extraditado.
Segundo a conselheira de Obama para a Área de Segurança Interna e Luta contra o Terrorismo, Lisa Monaco, Snowden deveria “regressar aos Estados Unidos para ser julgado pelos seus pares e não se esconder por detrás de um regime autoritário”. Segundo a conselheira, Snowden, até agora, “foge das consequências dos seus atos”.
Nos Estados Unidos, onde é acusado de terrorismo, o ex-consultor da Snowden pode ser condenado a 30 anos de prisão por ter fornecido a jornalistas cópias de um grande número de documentos secretos da NSA, agência de informações que, entre outras atividades, monitora e intercepta as comunicações eletrônicas.
Os documentos que Snowden enviou a jornalistas revelavam programas de espionagem até então desconhecidos. A revelação gerou um debate mundial sobre liberdades individuais, direito à privacidade e limites dos mecanismos legais criados com a justificativa de combater o terrorismo.
Agência Brasil/Lusa
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