Terremoto no Nepal: aumenta a ajuda internacional. A ajuda internacional para o Nepal está aumentando, em decorrência do enorme terremoto de sábado, até agora com 3.726 pessoas mortas e 6.500 feridos.
China, Índia, Paquistão e Reino Unido estão entre os países que contribuem para o esforço, ao lado de grandes agências de ajuda.
Nepal pediu mais ajuda, dizendo que precisa de tudo, de helicópteros a cobertores para os paramédicos e motoristas.
Pelo menos 200 alpinistas já foram resgatados em torno do Monte Everest, após o terremoto ter provocado grandes avalanches.
Vastos acampamentos de barracas surgiram na capital do Nepal, Kathmandu, para os desabrigados ou com medo de retornar para suas casas. Em todo o país, milhares de pessoas passaram a noite de domingo – a sua segunda noite – fora de casa.
Há escassez de água, comida e eletricidade, enquanto doenças contagiosas também são uma fonte de preocupação.
Muito dos esforços estão agora voltando a recuperação dos corpos dentro e nos arredores de Kathmandu
O secretário chefe do governo nepalês Lila Mani Poudyal disse que seu país é escasso em materiais de ajuda e equipes médicas.
Ele disse que havia uma necessidade desesperada de “barracas, produtos secos, cobertores, colchões e 80 medicamentos diferentes”.
“Nós não temos os helicópteros de que precisamos ou a perícia para resgatar as pessoas presas.”
A necessidade de médicos subiu à medida que mais sobreviventes foram resgatados dos escombros, acrescentou.
Dezenas de v´timas fatais também foram reportadas na vizinha China e Índia.
Ambos os países enviaram equipes de emergência para o Nepal, junto com o Paquistão, que disse que estava despachando quatro C130, aviões de transporte para um hospital de 30 leitos. Outros países, incluindo Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia também estão contribuindo.
No entanto, o congestionamento no aeroporto de Kathmandu causou atrasos, uma reportagem da TV indiana disse que um voo indiano foi forçado a voltar para trás.
A porta-voz do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas Elisabeth Byrs disse à AFP que a agência está planejado “uma grande, maciça operação”.
bbc.com
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