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Palestinos cortam toda coordenação de segurança com Israel, diz OLP

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante encontro do Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Ramallah, na Cisjordânia, na quarta-feira. 04/03/2015 REUTERS/Mohamad Torokman
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RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) – Líderes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada pelo presidente Mahmoud Abbas, decidiram nesta quinta-feira interromper qualquer tipo de coordenação de segurança com Israel, disseram autoridades palestinas.

Três membros do Conselho Central Palestino (CCP), o segundo organismo palestino de maior poder de decisão, disseram à Reuters que a resolução foi tomada durante uma reunião de dois dias encerrada nesta quinta-feira.

Decisões tomadas pela OLP são normalmente cumpridas pela Autoridade Palestina. “O conselho decidiu interromper todas as formas de coordenação de segurança com Israel”, disse um representante da OLP à Reuters.

Um comunicado divulgado pelo CCP disse: “A coordenação de segurança em todas as suas formas com a autoridade da ocupação israelense será interrompida à luz do não cumprimento (por Israel) de acordos assinados entre os dois lados.”

O texto afirmou que Israel “deve fazer jus a todas as suas responsabilidades em relação ao povo palestino no Estado ocupado da Palestina como uma autoridade de ocupação, de acordo com a lei internacional.”

A decisão deve certamente provocar Israel, que considera a coordenação de segurança um aspecto vital para manter a paz na Cisjordânia. As forças palestinas também precisam obter autorização israelense antes de enviar patrulhas para garantir a segurança em algumas áreas da Cisjordânia.

Autoridades israelenses não quiseram comentar de imediato a decisão tomada pelo CCP.

O comunicado também disse que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deveria “determinar um prazo final para o encerramento da ocupação israelense e assegurar que o Estado da Palestina esteja apto a praticar sua soberania sobre seu território ocupado desde 1967, incluindo sua capital em Jerusalém oriental, e resolver a questão dos refugiados em atendimento à resolução 194.”

O texto afirmou ainda que “o conceito de um Estado judeu é rejeitado e também o de um Estado (palestino) com fronteiras provisórias é rejeitado. Qualquer fórmula que mantenha a presença de militares ou colonos israelenses em qualquer parte do território do Estado da Palestina é rejeitada.”

(Reportagem de Ali Sawafta)

Reuters

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