Pesquisas de boca de urna mostram que os árabes israelenses são agora uma força no parlamento do Estado judeu.
Os representantes dos descendentes palestinos que permaneceram após a criação de Israel teriam obtido 13 assentos na Knesset.
A direita, liderada pelo premiê Benjamin Netanyahu, não se aproximará do grupo, mas ainda não está definido se o trabalhista Isaac Herzog vai buscar o apoio dos árabes-israelenses para chegar a uma maioria parlamentar.
O número um da aliança de partidos árabes, Ayman Odeh, advogado de 40 anos, realizou uma proeza ao reunir em uma mesma lista judeus, comunistas, muçulmanos e nacionalistas árabes.
A lista árabe poderá propor apoio a Herzog ou se abster, sem fornecer ministros a um eventual governo do trabalhista.
É o chamado “apoio exterior”, que os deputados árabes já ofereceram ao trabalhista Yitzhak Rabin no começo dos anos 1990.
Odeh ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Até agora é bastante acirrada a disputa entre o Likud, partido de direita de Netanyahu, e a União Sionista, partido de centro-esquerda do trabalhista Isaac Herzog.
Pesquisas de boca de urna mostram que o Likud aparece com 28 cadeiras, uma a mais em relação à centro-esquerda.
Em outras duas pesquisas, os dois partidos aparecem com 27 assentos.
AFP
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