“Universal Pandeiro”: Um projeto de Daniel Lôbo e Bernardo Aguiar. Universal Pandeiro é um selo audiovisual destinado à divulgação da música feita com pandeiros, instrumentos milenares categorizados com o nome “frame drum”, que significa ¨tambor emoldurado¨ e que tem as raízes milenares. No Brasil, o pandeiro se desenvolveu de uma maneira muito particular e atualmente serve pra tocar qualquer tipo de música, não somente aquelas notadamente brasileiras. Assim como a bateria nasce no contexto do jazz e se espalha pelo mundo, atualmente servindo pra tocar qualquer tipo de música, o pandeiro segue por esse mesmo caminho.
Fundado pelo cineasta Daniel Lôbo e o músico Bernardo Aguiar, Universal Pandeiro estréia em 2016 com um material produzido na Filadélfia (EUA) . São imagens capturadas no estúdio do selo Tension Rod, do produtor musical Jim Hamilton. Em sua primeira edição recebe os grandes músicos norte-americanos como Tony Miceli, Paul Jost, Brian Potts, Jay Davidson, Brian Potts, June Lopez DJ e conta com incentivo de músicos lendários como Sammy Figueroa (o percussionista que gravou com Miles Davis e dá seu depoimento no vídeo teaser) e Scott Feinner, o fundador do maior portal de pandeiros na internet, o pandeiro.com.
Bernardo Aguiar nasceu no Rio de Janeiro em 1984, e teve o seu interesse pela percussão despertado de maneira bem espontânea durante a sua infância.
Ao ver e sentir a pressão sonora de uma bateria de escola de samba, sentiu necessidade de tocar percussão, o que o levou a frequentar a bateria do GRES Unidos do Santa Marta e alguns blocos carnavalescos do Rio de Janeiro, nos anos 90.
Aos 13 anos iniciou a sua carreira profissional ao ingressar na orquestra de pandeiros Pandemonium, na qual permaneceu até o ano de 2001, como o solista principal. Durante esse período, o grupo fez shows ao lado de grandes nomes do samba como João Nogueira, Elza Soares, Nelson Sargento e Wilson Moreira, além de ter participado do Percpan de 2000, um dos mais importantes festivais de percussão do mundo, dirigido pelos músicos Gilberto Gil e Naná Vasconcelos. Também foi através do Pandemonium que Bernardo teve contato com alguns de seus mestres da percussão: Carlos Negreiros, Robertinho Silva e Marcos Suzano.
A partir dos 17 anos, começou a acompanhar e a gravar com diversos músicos do cenário da música instrumental carioca, incluindo o grupo Pife Muderno, liderado pelo multi-instrumentista Carlos Malta.
Integrando o grupo, Bernardo viajou por muitos lugares do Brasil e do mundo. Além de sucessivas viagens à Europa, Bernardo esteve em 2006 com o Pife Muderno na University of
Florida (EUA), local onde também ministrou cursos de pandeiro e percussão, em 2011 na Forbidden City Concert Hall (Pequim, China) e em 2012, no lendário Carnegie Hall (Nova York, USA), se apresentando ao lado do cantor e compositor Gilberto Gil. O grupo atua com grandes nomes da música brasileira e do mundo como Lenine, Moraes Moreira e Jacob Collier.
Em 2007, Bernardo foi um dos convidados internacionais da edição do Copenhagen Jazz Festival, na Dinamarca. Nesse mesmo ano, se apresentou ao lado do bandolinista Hamilton de Holanda no projeto Manisfesto Brasilianos, que propõem o encontro de músicos da nova geração em destaque. Com Hamilton, e com o violoncelista Jaques Morelenbaum, se apresentou em 2009 no Festival Tudo é Jazz em Ouro Preto. Também gravou no disco Casa de Villa, do compositor Guinga e, formando um dueto com o violinista Zé Paulo Becker, realizou shows em diversos lugares da Ásia.
Em 2009, ao lado do músico Gabriel Policarpo, fundou um dueto de percussão, o Pandeiro Repique Duo (PRD), projeto que coloca lado a lado esses dois instrumentos típicos da alma
carioca expandindo os limites regionais à sonoridades universais. O Duo, além de shows, promove oficinas de ritmos brasileiros, já tendo atuado em palcos de países da África, Europa e América do Sul e importantes centros acadêmicos do mundo como o The Juilliard School of Music, The Philadelphia University of Arts, City University London e Copenhagen Rytmisk Konservatorium. Em 2012 o Pandeiro Repique Duo lançou seu primeiro álbum que contém um CD bônus com participações especiais de Yamandú Costa, Nicolas Krassik e Carlos Malta, Marcos Suzano, Mestre Ciça e o cantor africano Ashimba. Em 2014, o PRD gravou na Dinamarca um trabalho que propõem uma imersão musical junto com instrumentos convencionais como o contrabaixo acústico e o piano, esse projeto se chama Strejf e é formado pelo pianista dinamarquês Carsten Kær e pelo baixista francês Brice Soniano.
Em 2015, Bernardo assinou a produção musical do elogiado disco da cantora Aline Paes. Também participou do longa-metragem “Xingu Cariri Caruaru Carioca”, da diretora Beth Formaggini, que passeia pelo universo musical das bandas de pífanos. Nesse documentário, Bernardo Aguiar percorre, ao lado de Carlos Malta, diversos recantos do Brasil em busca de sonoridades tradicionais da música brasileira que servem de inspiração a expressões contemporâneas.
Nesse mesmo ano foi convidado para gravar o DVD “Family Dinner 2” da banda norte-americana Snarky Puppy, um grande projeto de música do mundo em que se apresenta ao lado de grandes nomes da música do mundo como Chris Turner, Suzana Baca e Salif Keita e que foi lançado em 2016.
2016 é o ano em que lança o seu projeto
Nascido e criado no Rio de Janeiro, o diretor Daniel Lôbo viveu entre Brasil e Noruega por 7 anos. Nesse período começou a atuar como fotógrafo e cinegrafista. Trabalhou com a companhia de dança contemporânea norueguesa Wrap Huset em performances do grupo pelo país escandinavo e na vizinha Dinamarca.
Desde sua volta ao Brasil em 2011, o diretor Daniel Lôbo realizou filmes para nomes consagrados e artistas promissores da cena musical da cidade do Rio de Janeiro. Entre eles Carlos Malta e o Pife Muderno, Zé Paulo Becker, BNegão, Abayomy Afrobeat Orquestra, André Sampaio & Os Afro Mandinga, Aline Paes, Pandeiro Repique Duo, entre outros. E também de músicos internacionais que por aqui passaram, como o baterista Nigeriano Tony Allen, o criador do ritmo do Afrobeat. E Oghene Kologbo, ex-guitarrista do lendário Fela kuti. Para Oghene Kologbo, o diretor Daniel Lôbo realizou o videoclipe Na Yawa, que integrou a mostra competitiva de videoclipes do Festival Curta Brasília de 2014.
No mesmo ano de 2011, o diretor Daniel Lôbo viajou à Tanzânia com o grupo de percussão Pandeiro Repique Duo, registrando a turnê da dupla pelo país africano ao lado do cantor local Andrew Ashimba. Na Tanzânia, trabalhou também com cantores e bandas como Carola Kinasha, Mohamed Issa Matona e Clubwazo Band, banda para quem dirigiu seu primeiro videoclipe Furahia Music, dando início a um forte laço com o continente africano. Marca expressiva do trabalho do Diretor.
documentário Anikulapo – documentário Brasileiro sobre o músico Nigeriano Fela Kuti – documentário no qual também trabalhou como diretor de fotografia em diversas filmagens.
Também se destacou na produção de filmes de música ao vivo, trabalhando não só nos palcos cariocas, mas rodando o país com a Abayomy Afrobeat Orquestra (Salvador, Belo Horizonte e Brasília), ainda realizou um filme ao vivo do grupo Pernambucano Bongar – Chão Batido, Coco Pisado.
Hoje, o diretor Daniel Lôbo está a frente da filmagem de dois DVDs – Zé Paulo Becker: 18 Anos de Lapa; E – Pife Muderno: 20 Anos. Também do selo audiovisual Universal Pandeiro, destinado à divulgação da música feita com pandeiros (instrumentos frame drum) ao redor do mundo. Fundado pelo cineasta Daniel Lôbo e o renomado pandeirista Bernardo Aguiar, Universal Pandeiro percorre os quatro cantos do mundo no groove das poderosas baterias de bolso.
Para conhecer mais o trabalho do diretor Daniel Lôbo, acesse seu site http://daniellobo.com.br/sobre/
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