Carlos Lyra e amigos realizam show em homenagem a Leny Andrade
Carlos Lyra, Wanda Sá, Marcos Valle, Joyce, Ivan Lins, Paula Morelenbaum, João Donato, Gilson Peranzzeta e Diogo Monzo, sobem ao palco do Blue Note para um evento beneficente em homenagem a cantora Leny Andrade, considerada a dama da música brasileira. O evento será realizado no sábado, 5 de janeiro de 2019.
Com 60 anos dedicados a música, a cantora carioca Leny Andrade domina a arte do scat singing, o canto vocalizado do jazz, se destacando como uma das maiores intérpretes brasileiras. Leny iniciou sua carreira profissionalmente como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves nas noites cariocas, e continua brilhando nos palcos com sua voz impecável e grande talento. Carlos Lyra (82) é um cantor, compositor e um dos grandes ícones brasileiro de inúmeros clássicos da bossa nova e da música brasileira popular. Nasceu em 11 de maio de 1939. Ele e Antonio Carlos Jobim, foram os dois primeiros compositores, juntamente com os líricos Vinicius de Moraes e Ronaldo Bôscoli, a serem gravados por João Gilberto em seu primeiro LP intitulado Chega de Saudade (1959), que foi chamado a primeira geração da Bossa Nova.
Sua primeira música a ser gravada foi “Menina” (1954), lançada como single por Sylvia Telles em 1955, com “Foi a noite” de Antonio Carlos Jobim do outro lado do disco. Os escritores se conheceram por causa desse single, quando Jobim chamou Lyra de “o outro lado do disco”. Naquela época, ambos estavam escrevendo suas próprias músicas e letras, criando um estilo coloquial e completamente novo. Eles escreveram sobre suas próprias experiências e sentimentos. Um estilo lírico completamente diferente da maioria das músicas escritas naquela época.
Suas primeiras composições (música e letras), de 1954 a 1956, incluíram: “Quando chegares”; “Menina”; “Barquinho de Papel”; “Ciúme”; “Criticando” e “Maria Ninguém”. Em 1957 começou a compor junto com o letrista Ronaldo Bôscoli, canções como “Lobo bobo”, “Saudade fez um samba” e “Se é tarde eu perdoa”. Em 1958 escreveu “Aruanda” e “Quem Desarcar o Amor”, com Geraldo Vandré. Em 1960 começou a compor junto com Vinicius de Moraes, músicas como “Você e eu”; “Coisa mais linda”, “Sabe Samba”, “Samba do Carioca”, “Maria Moita” e muitos outros. Eles escreveram juntos uma peça musical, em 1962, chamada “Pobre Menina Rica”.
Em 1961 ele foi um dos cinco fundadores do CPC (Centro de Cultura Popular), onde começou a escrever canções para cinema e teatro. Ele também escreveu a música “Influência do Jazz”, uma das canções que ele cantou no Bossa Nova Concert no Carnegie Hall, em 1962. Com apenas vinte e cinco anos, Carlos Lyra começou a compor com Vinicius de Moraes. Foi uma intensa parceria musical que durou cerca de cinco anos (1958-1963) e rendeu grandes sucessos como “Primavera”, “Você e eu” e “Minha namorada”.
As composições mais famosas de Lyra incluem “Coisa Mais Linda”, “Você e Eu”, “Maria Ninguém” (uma vez reivindicada por Jacqueline Kennedy para ser sua música favorita), [carece de fontes] e “Influência do Jazz”.
Fonte: https://www.facebook.com/carloslyraoficial/
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Da Redação by Cleo Oshiro
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