Indústrias automobilísticas incentivam acordo de livre comércio entre o Reino Unido e a UE
Grupos industriais automobilísticos no Reino Unido e países da União Européia exortaram os negociadores em Londres e Bruxelas a concluir um acordo de livre comércio em uma data antecipada.
Os grupos disseram que a falta de um acordo prejudicará ainda mais os setores automobilísticos, queainda estão se recuperando da pandemia de coronavírus chinês. Os grupos divulgaram uma declaração conjunta de emergência na segunda-feira (14).
A declaração adverte que os veículos estarão sujeitos a uma tarifa de 10% se o período de transição Brexit terminar sem um acordo de livre comércio.
Os grupos automobilísticos temem que as tarifas mais elevadas corroam a demanda e levem a uma perda de 110 bilhões de euros, ou aproximadamente 130 bilhões de dólares, nos próximos cinco anos.
A assinatura de um acordo de livre comércio tornou-se uma perspectiva distante depois que o governo britânico apresentou um projeto de lei contencioso ao parlamento na quarta-feira (9).
A legislação anularia parte do acordo de retirada de Brexit entre o Reino Unido e a UE. O bloco está exigindo que o governo britânico retrate o projeto de lei.
O Reino Unido e a UE têm laços econômicos estreitos. Eles têm negociado um acordo de livre comércio para manter a economia tranquila após o término do período de transição, no final deste ano.
O acordo Brexit garante que as regras da UE serão aplicadas ao comércio entre a Irlanda do Norte, que faz parte do Reino Unido, e a Irlanda, um membro da UE.
Mas o projeto de lei proposto pelo Reino Unido concederia ao governo o poder de estabelecer regras se não for alcançado um acordo nas negociações de livre comércio em andamento.
A potencial falta de um acordo de livre comércio também afetará as montadoras japonesas que exportam veículos montados no Reino Unido.
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