6.1 C
Kóka
quinta-feira, 2024/04/18  12:14
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Cidadãos de Hong Kong no Japão protestam contra Pequim

Os cidadãos de Hong Kong que vivem no Japão e seus partidários formaram uma corrente humana em Tóquio para protestar contra as ações do governo chinês. A manifestação se seguiu à promulgação em Beijing da nova lei de segurança nacional para o território e a uma série de prisões envolvendo ativistas.

Cidadãos de Hong Kong no Japão protestam contra Pequim

Os cidadãos de Hong Kong que vivem no Japão e seus partidários formaram uma corrente humana em Tóquio para protestar contra as ações do governo chinês. A manifestação se seguiu à promulgação em Beijing da nova lei de segurança nacional para o território e a uma série de prisões envolvendo ativistas.

Cerca de 70 pessoas participaram da manifestação neste domingo (23), próximo à estação de trem de Shinjuku. Elas formaram uma linha de cerca de 150 metros, segurando um cordão em vez de mãos para evitar infecções por coronavírus chinês.

Os participantes expressaram oposição às prisões de ativistas pró-democracia e outros em Hong Kong por, supostamente, violarem a lei de segurança.
Gritaram que a liberdade deve ser restaurada, e agora é o momento de uma revolução.

Os participantes disseram que decidiram realizar o protesto no Japão, pois está ficando difícil demonstrar em Hong Kong, em meio ao aumento da pressão de Pequim.

Um cidadão de Hong Kong disse ter organizado o evento, na esperança de protestar por aqueles que não podem agir livremente no território. Ele disse que quer continuar com as atividades.

Uma japonesa, na casa dos 30 anos, disse que estava aterrorizada ao saber que ativistas pró-democracia haviam sido presos. Ela disse que continuará a prestar atenção ao assunto e que dará o máximo de apoio possível.

As pessoas em Hong Kong formaram uma corrente humana, em 23 de agosto do ano passado, para comemorar um evento em 1989 no que hoje são as nações bálticas da Estônia, Letônia e Lituânia. Cerca de 2 milhões de pessoas fizeram fila ali exigindo sua independência da então União Soviética.