As táticas da Europa para evitar o colapso no sistema de saúde
A França e outros países europeus duramente atingidos pelo coronavírus chinês procuram evitar que os seus sistemas de saúde sejam sobrecarregados por um número crescente de infectados.
A França confirmou cerca de 60.000 casos de infecção. O seu governo afirma que 344 pacientes gravemente enfermos foram transferidos por trem de alta velocidade ou avião militar para áreas com baixo número de casos desde o final do mês passado.
Uma dessas operações teve lugar na quarta-feira (1º), transferindo pacientes de Paris para a região ocidental da Bretanha por via ferroviária.
O Governo tem também enviado médicos e enfermeiros de regiões menos afectadas para zonas duramente atingidas. Mais de 30 médicos voaram de uma região sul para um aeroporto num subúrbio de Paris, num avião de transporte militar, no início da manhã desta quinta-feira (2).
O Governo informou que um total de 320 médicos entrarão nos dois maiores focos de tensão – a região da grande Paris e uma região oriental, que faz fronteira com a Alemanha.
Um número crescente de pessoas na França e noutras partes da Europa tem contraído o vírus chinês, incluindo profissionais de saúde.
Os governos têm convocado médicos aposentados e criado hospitais improvisados como parte dos esforços para evitar que os seus sistemas de saúde fiquem sobrecarregados.
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