Processo de desativação do reator nuclear de Fukushima Daiichi será revisado
O governo japonês decidiu adiar por até cinco anos o processo de remoção do combustível nuclear dos reservatórios de dois reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e tsunami que atingiram a região em 11 de março de 2011.
O governo aprovou os adiamentos nesta sexta-feira (27), após rever o cronograma de desativação pela primeira vez em dois anos.
Sob o novo cronograma, a remoção do combustível nuclear da piscina usado do reator No.1 será adiada por quatro a cinco anos. O novo plano deverá começar no ano fiscal de 2027 ou 2028.
O processo no reator No.2 será atrasado de um a três anos. O início está previsto para o ano fiscal de 2024 a 2026. Os atrasos são devidos a mudanças no trabalho para evitar que o material radioativo se espalhe.
O governo planeja concluir a remoção do combustível nuclear dos reservatórios dos seis reatores até o final de 2031.
Cerca de 170 toneladas de águas residuais radioativas são produzidas diariamente na usina de Fukushima. É uma mistura de água bombeada para resfriar o combustível nuclear derretido e a água subterrânea que entra nos edifícios dos reatores.
O novo calendário visa reduzir as águas residuais para 100 toneladas ou menos por dia até o final de 2025.
O governo não alterou o prazo global para todo o processo de desativação, incluindo a remoção de detritos de combustível. Isso permanece entre 2041 e 2051.
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