Hospital Santa Cruz alerta para a prevenção e controle das Hepatites Virais – Julho Amarelo

A hepatite é a inflamação do fígado e, em alguns casos, pode não apresentar sintomas.

O Hospital Santa Cruz (HSC), que tem como foco oferecer tratamentos preventivos para promover a saúde e o bem-estar da população, alerta sobre os procedimentos para detecção das hepatites virais e o correto tratamento durante o Julho Amarelo. A campanha de prevenção e controle de hepatites virais foi adotada pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais. O amarelo se refere à coloração que os pacientes apresentam na pele e nos olhos quando contraem a doença e apresentam sintomas. No Brasil, são quase 600 mil casos por ano, de acordo com dados de 2018 do Ministério da Saúde.

As hepatites virais são doenças infecciosas que atacam o fígado e são causadas por vírus. Os tipos mais comuns no Brasil são A, B e C, mas ainda existem os tipos D e E. Geralmente, as hepatites virais agudas não apresentam sintomas, e quando aparecem, pode-se observar febre baixa, fadiga, dor abdominal, mal estar, náuseas, falta de apetite e icterícia (coloração amarelada), urina escura e fezes esbranquiçadas.

A hepatite A (vírus HAV) pode ser transmitida via contato fecal-oral, com a ingestão de água e alimentos contaminados por fezes, baixas condições de saneamento básico, falta de higiene pessoal e por meio do sexo oral-anal. Já os vírus das hepatites B (vírus HBV), C (vírus HCV) e D (vírus HDV) são transmitidos por meio da prática do sexo sem preservativo, compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha, entre outros objetos cortantes, também na realização de tatuagem ou colocação de piercing em estabelecimentos que não utilizam materiais descartáveis, além de poder ser passado da mãe para o filho durante a gravidez, no parto e durante a amamentação.

No Brasil, aproximadamente 17 mil novos casos de hepatite B são detectados e notificados anualmente. Diferentemente da infecção pelo vírus da hepatite C, a hepatite B não necessita evoluir para cirrose hepática para causar carcinoma hepatocelular.

De acordo com a Dra. Giovanna Amadeu, médica infectologista do HSC, a infecção pelos vírus B ou C pode causar hepatite aguda ou crônica. Normalmente, ambas são oligossintomáticas, ou seja, não apresentam sintomas, e raramente causam icterícia. “Em sua maioria, as hepatites B e C são descobertas em fase crônica e, como os sintomas são muitas vezes escassos e inespecíficos, a doença pode evoluir durante décadas sem suspeição clínica, por isso é importante realizar o exame, pois o diagnóstico somente ocorre após teste sorológico de rotina ou por doação de sangue”, destaca a especialista.

De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, a hepatite C é responsável pela maior parte dos óbitos por hepatites virais no Brasil, e representa a terceira maior causa de transplantes de fígado. Na ausência de tratamento, há cronificação em 60% a 85% dos casos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo, com risco anual para o surgimento de câncer de fígado de 1% a 5%.

Sobre o Hospital Santa Cruz

Fundado para auxiliar os imigrantes japoneses e com o compromisso de oferecer um atendimento médico hospitalar de excelência no Brasil, foi inaugurado em 1939 e desde então esteve sempre dedicado em proporcionar uma vida melhor e mais saudável à população. Atualmente, o Hospital Santa Cruz é reconhecido pela tecnologia de ponta em tratamentos, ações de responsabilidade social e sustentabilidade, atividades de ensino e pesquisa, além do atendimento humanizado com profissionais habilitados em língua japonesa.

Realiza mais de 1 milhão de atendimentos ao ano, com atuação integrada e multidisciplinar, tendo 46 especialidades, ambulatório, pronto atendimento e dois centros cirúrgicos, um geral e outro oftalmológico, capacitados para executar operações de alta complexidade. Dispõe de 141 leitos distribuídos em apartamentos e enfermarias e conta com 10 leitos de UTI geral, 10 de UTI neurológica e 10 na unidade coronariana. Possui ainda uma unidade específica para o transplante de medula óssea com modernas instalações na área de hemodinâmica e serviços diagnósticos de análises clínicas e de imagem para realizar exames com precisão, segurança e agilidade.

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