6.7 C
Kóka
quinta-feira, 2024/04/25  4:27
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Militares dos EUA: Coreia do Norte não deve desnuclearizar

Autoridades militares dos EUA estão saudando a segunda cúpula entre os EUA e a Coreia do Norte, marcada para o final deste mês, mas dizem que é improvável que Pyongyang abandone todas as suas armas nucleares.

Militares dos EUA: Coreia do Norte não deve desnuclearizar.

Autoridades militares dos EUA estão saudando a segunda cúpula entre os EUA e a Coreia do Norte, marcada para o final deste mês, mas dizem que é improvável que Pyongyang abandone todas as suas armas nucleares.

O general Robert Abrams, comandante das Forças norte-americanas na Coreia do Sul, falou perante o Comitê de Serviços Armados do Senado nesta terça-feira (12).

Ele disse que tem havido uma clara redução das tensões na península coreana após a primeira cúpula entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador norte-coreano Kim Jong Un. O encontro aconteceu em junho do ano passado. Abrams também disse que a segunda cúpula é um sinal positivo de diálogo contínuo.

Abrams, porém, acrescentou que as forças dos EUA não observaram atividades consistentes com uma “pressão total” sobre a desnuclearização. Ele expressou preocupação de que houve pouca ou nenhuma mudança verificável nas capacidades militares da Coreia do Norte.

O almirante Philip Davidson, chefe do Comando Indo-Pacífico, também participou da reunião do comitê.

Em uma declaração por escrito, ele saudou a próxima cúpula, mas expressou dúvidas sobre as intenções de Pyongyang de desnuclearizar-se completamente.

A declaração também disse que o Comando Indo-Pacífico acredita que a Coreia do Norte pretende negociar a desnuclearização parcial em troca de “concessões internacionais e dos EUA”.

Os senadores, na audiência, expressaram preocupações de que Trump possa decidir retirar as tropas norte-americanas da Coreia do Sul em troca da desnuclearização do Norte.

Abrams destacou a importância de estacionar as forças dos EUA na Coreia do Sul, destacando que ela serve não apenas para defender o país, mas também impede a expansão das forças armadas chinesas.