Carlos Ghosn defende-se em Corte Japonesa.
O ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, disse a um tribunal de Tóquio que todas as alegações de irregularidades financeiras contra ele são infundadas. A audiência desta terça-feira (8), é a primeira aparição pública de Ghosn, desde que ele foi detido há quase dois meses.
O juiz explicou que Ghosn está sendo detido porque há o risco de que evidências possam ser destruídas, ou Ghosn poderia tentar fugir.
Ghosn foi indiciado por, supostamente, subnotificar sua renda em dezenas de milhões de dólares. Ele também é suspeito de quebra de confiança agravada.
Ghosn é acusado de transferir cerca de 15 milhões de dólares de uma subsidiária da Nissan para uma empresa dirigida por um empresário saudita.
Os promotores acreditam que o homem já havia ajudado Ghosn com perdas de investimento pessoal.
Durante a audiência, Ghosn disse que o pagamento era uma compensação legítima por serviços que incluíam ajuda na resolução de disputas.
Ghosn também insistiu que ele nunca causou perdas financeiras à Nissan.
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