Catito Peres: Dono do JB fala sobre a agiotagem dos bancos brasileiros ser a fonte do desemprego, fome e recessão no país.

Omar Resende Peres (Catito), empresário mineiro natural de Leopoldina – MG e que adotou o Rio de Janeiro como a sua cidade do coração. Famoso por salvar da falência lugares famosos, é o responsável por trazer de volta o tradicional e histórico nome da imprensa nacional, o Jornal do Brasil (JB). O JB foi fundado em 1891, e desde 2010 estava sendo publicado apenas em versão digital, mas graças a ousadia do empresário, retornou com força total a sua publicação impressa e formato standard na imprensa brasileira.

 

Catito é um empresário de sucesso em várias áreas, entre elas a gastronomia, sendo o proprietário da rede de padarias chiques Boulangerie Guerin, do requintado e tradicional restaurante Piantella em Brasilia (cenário de encontro das autoridades dos Três Poderes), do tradicional restaurante Fiorentina em Copacabana, do Bar Lagoa na Lagoa Rodrigo de Freitas, ambas na zona sul do Rio de Janeiro, o famoso casarão localizado na Avenida Atlântica, conhecido como a Casa de Pedra que foi demolido e no local era para ser construído um grande empreendimento imobiliário, o luxuosíssimo “Residencial Casa Atlântica”.O Residencial seria o primeiro projeto na América do Sul assinado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid (falecida em 31 de março de 2016), que se inspirou no arquiteto Oscar Niemeyer, de quem era grande admiradora. A arquiteta foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Pritzker, o Nobel da arquitetura. A construção possuiria 11 andares com 30 unidades e uma cobertura. Quase todos os apartamentos seriam de 90 metros quadrados. Catito se uniu ao empresário Ricardo Amaral, conhecido como o Rei da Noite, e ressuscitaram o legendário club privé Hippopotamus, um clássico reduto da noite carioca dos anos 70 e 90, que durante 26 anos fez muito sucesso onde celebridades famosas, nacionais e internacionais dançando embalados pelo som da discoteca. O Hippopotamus que foi inspirado no clube londrino Annabell´s, onde só é permitida a entrada de sócios e seus convidados, havia encerrado suas atividades há 15 anos.Figura bem relacionada no meio da high society, artístico e político, independente de partido, mesmo se confessando um brizolista. Catito chegou a cogitar disputar as próximas eleições para governador do Rio de Janeiro, mas desistiu apesar da grande torcida que recebeu para entrar na politica e já tinha até o slogan “O Rio corre para Omar”. Quem sabe o Rio de Janeiro não perdeu de reconquistar a sua fama de Cidade Maravilhosa, afinal o amor que o empresário nutre pela cidade é do conhecimento de todos e quem ama cuida.Catito não é calouro na politica, ele já se candidatou ao Senado por MG e ocupou cargo na gestão do ex- governador de Minas Gerais, Itamar Franco como Ministro da Indústria e Comércio de Minas. O empresário publicou na sua página pessoal do Facebook sobre a agiotagem dos bancos brasileiros. Confira o texto:“AGIOTAGEM DOS BANCOS BRASILEIROS, A FONTE DO DESEMPREGO, FOME E RECESSÃO.

A SOLUÇÃO PARA ACABAR COM O PODER DAS 3 FAMÍLIAS É MUITO SIMPLES.

EIS A MINHA PROPOSTA AOS SRS. CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA :

1) Nos EUA existem mais de 10 mil bancos. Sim, 10 mil. NO Brasil, de verdade, somente 3 famílias mandam no mercado. Lá, banco, é um negócio como qualquer outro. No entanto, foram criadas regras para que não aconteça a concentração de empréstimos nas mãos de poucas familias: nos EUA, um banco “não pode” atuar nacionalmente. Em outras palavras, o Itáu, Bradesco e Santander de lá , só podem ter agências de rua em seus Estados de origem. Podem ter agência em andares, fazer negócios etc, mas não podem captar dinheiro da clientela local ;

2) Isso faz com que exista, em cada município americano, um, ou dois bancos locais. Ou seja, TOTAL DESCENTRALIZAÇÃO do setor;

3) Assim, a solução para o Brasil quebrar o oligopólio bancário dominado por 3 famílias, é muito simples : basta proibi-los de atuar nacionalmente, obrigando-os a vender todas as suas agências e operações fora de seus estados de origem. Assim, Itaú, Bradesco e Santander só poderiam atuar em São Paulo, Banco do Brasil no Rio de Janeiro e assim por diante.

4) Dessa forma, haveria a criação de centenas de outros bancos Brasil afora, que poderiam trabalhar com os grandes bancos quando a operação demandasse muito capital. Por exemplo, uma montadora de automóveis quer instalar uma fábrica em Leopoldina-MG e, não tendo o Banco local condições de bancar a operação de financiamento, oferecerá para os grandes bancos nacionais.

5) Fato é que haveria uma descentralização e a agiotagem legalizada existente, hoje, em nosso país, acabaria pois haveria competição. Mais do que isso, jovens poderiam criar seus próprios bancos, expandido o potencial criativo, como, aliás, já mostram as fintecs.

É simples assim.”

Para conhecer mais sobre o empresário, confiram as matérias que fiz nos links abaixo:

http://wp.radioshiga.com/omar-catito-peres-o-responsavel-pelo-retorno-do-jornal-do-brasil/

http://wp.radioshiga.com/catito-peres-compra-o-legendario-piantella/

Da Redação by Cleo Oshiro

Cleo Oshiro
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