Enviado norte-coreano retorna de viagem aos EUA.
O alto funcionário norte-coreano retornou dos Estados Unidos, depois de estabelecer as bases para a cúpula entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador norte-coreano, Kim Jong Un.
O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Kim Yong Chol, deixou Pequim, onde fez escala, vindo dos EUA na segunda-feira (4). Kim não falou com repórteres no aeroporto.
Durante sua viagem de quatro dias até sábado, Kim encontrou-se o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em Nova York. Mais tarde, ele se encontrou com Trump na Casa Branca e lhe entregou uma carta do Kim Jong-un.
A viagem abriu o caminho para a cúpula a ser realizada em 12 de junho em Cingapura, como inicialmente planejado.
O vice-presidente também chamou a atenção de Trump de que ele não quer mais usar o termo “pressão máxima” em relação à Coreia do Norte.
Ainda não se sabe o que os dois lados discutiram sobre a desnuclearização de Pyongyang. Espera-se que Kim informe o ditador norte-coreano sobre suas reuniões com os Estados Unidos imediatamente após seu retorno.
É provável que a liderança norte-coreana continue manobrando até o último momento para persuadir os EUA a fornecer uma garantia de segurança.
A mídia sul-coreana informou nesta segunda-feira (4), que as autoridades norte-americanas e norte-coreanas se reuniram no pavilhão norte-coreano, em Panmunjom, a aldeia na linha de demarcação militar.
A delegação dos EUA foi liderada por Sung Kim, ex-enviado especial para assuntos norte-coreanos e hoje embaixador nas Filipinas. A equipe dos EUA se reuniu com o vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, e outras autoridades por cerca de 90 minutos na manhã desta segunda-feira.
Os delegados conversaram por três dias consecutivos, para discutir o momento e o método de desnuclearização e o que a Coreia do Norte receberia em troca.
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