Últimos líderes terroristas no sul das Filipinas mortos em combate.
Dois líderes terroristas, do cerco à cidade de Marawi, sul das Filipinas, incluindo um dos mais procurados terroristas asiáticos, foram mortos nesta segunda-feira (16), em uma das batalhas finais, onde milhares de soldados tentam retomar a última área da cidade, ocupada por terroristas pró Estado Islâmico, relataram autoridades de segurança.
Oficiais falaram sob condição de anonimato, porque não podiam, ainda, fazer um anúncio público sobre os últimos desenvolvimentos em Marawi, um centro de ensino da fé islâmica, no sul da nação predominantemente católica romana.
“Essa é uma boa notícia”, disse o porta-voz militar, Major General Restituto Padilla, mas acrescentou que ainda não poderia confirmar publicamente a morte dos principais militantes.
Oficiais militares disseram no mês passado que três líderes dos militantes, que sitiaram a cidade em maio, foram mortos nos meses de luta, mas que dois deles ainda estavam vivos e liderando uma posição.
Mais de 1.000 pessoas foram mortas nos conflitos de Marawi, incluindo pelo menos 800 militantes. O coronel do exército, Romeo Brawner, disse no domingo (15) que cerca de 40 militantes ainda estavam lutando em uma pequena área residencial no Lago Lanao, incluindo 100 parentes dos pistoleiros e reféns civis.
Pelo menos 17 reféns, incluindo um bebê e mulheres, foram resgatados por tropas na cena da batalha, que autoridades dizem, que podem finalmente terminar esta semana.
No entanto, Padilla disse que as tropas estão tendo cuidado, nas intensas lutas, por causa da preocupação com a segurança dos 50 a 100 reféns que ainda estão em poder dos terroristas.
Ele disse que as tropas estão fazendo o seu melhor para proteger Marawi de bombas e armadilhas e que a luta está perto do seu fim, mas “nós vamos demorar todo o tempo que for preciso, para podermos salvar as vidas ainda na zona de batalha”.
Comandos militares e policiais treinados nos Estados Unidos esgueiraram-se para posições militantes durante a noite e lançaram um assalto.
O cerco à cidade de Marawi despertou receios de que o Estado islâmico possa se apossar do Sudeste da Ásia ao influenciar e fornecer fundos aos militantes locais, pois sofreu derrotas na Síria e no Iraque. Os EUA e a Austrália enviaram aeronaves de vigilância para ajudar as tropas filipinas a lutar contra os atacantes Marawi.
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