Flotilha japonesa voltou ao porto na quinta-feira com os corpos de 333 baleias minke mortas na primeira caçada nos mares de Antártica em dois anos, desafiando a corte internacional. Imagem: Divulgação/AP
Um tratado internacional proibindo a caça de baleias foi criado em 1986, mas proíbe apenas a pesca comercial. Muitos países, principalmente a Austrália, acusam o Japão de ter assinado o acordo mas explorar a “suposta caça científica” comercialmente.
A Agência Japonesa de Pesca anunciou que os quatro navios voltaram ao porto com a cota de pesca completa após uma expedição que durou meses. O Japão mantém a explicação de “uso dos corpos para pesquisa”, críticos acusam o país de mentir e na verdade pescar comercialmente, com carne de baleia sendo vendida em supermercados.
Em 2014, a Corte Internacional de Justiça apoiou os críticos, se baseando em provas de que a maior parte das carcaças é rejeitada para pesquisa e vai para o mercado. O Japão desrespeitou a decisão em dezembro de 2015, anunciando à Comissão Baleeira Internacional que planeja caçar até 333 baleias minke anualmente pelos próximos 12 anos.
O número de baleias mortas em caça pelos japoneses tem diminuído ao longo dos anos, com a demanda interna do mercado caindo. Segundo a agência AP, a nova cota é um terço do que costumava ser em anos recentes.
- Encerrada a 33ª Exposição de Artistas Estrangeiros em Nagoia - 5 de novembro de 2018 4:21 pm
- Editorial: Bolsonaro e a quebra de paradigmas - 29 de outubro de 2018 2:40 pm
- Resultado é comemorado com festa e fogos em frente à casa de Bolsonaro - 29 de outubro de 2018 2:04 pm