Enorme parada militar na China, marca 70 anos da vitória na 2ª guerra mundial

Enorme parada militar na China, marca 70 anos da vitória na 2ª guerra mundial. A China realizado um desfile luxuoso em Pequim para marcar a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, mostrando seu poderio militar em uma escala sem precedentes.

O Presidente Xi Jinping no discurso de abertura homenageou “o povo chinês que, inabalavelmente, lutaram duro e derrotaram os agressores” do Japão.

Ele também disse que o Exército Popular de Libertação seria reduzido em 300.000 pessoas, mas não deu prazo.

O crescente poder militar da China está sendo observado atentamente em meio a tensões regionais.

A China tem várias disputas territoriais com os vizinhos no Mar da China do Sul, bem como com o Japão no Mar da China Oriental.

Antes do desfile, os EUA disseram que cinco navios chineses haviam sido localizados no mar de Bering fora da costa do Alaska pela primeira vez.

Mais de 30 funcionários de governos estrangeiros e chefes de Estado, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a primeira ministra da Coréia do Sul, Park Geun-Hye e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon participaram do evento, mas muitos líderes ocidentais e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe não compareceram.

Cerca de 12.000 soldados e 200 aeronaves, bem como tanques e mísseis, estavam em exposição na Praça de Tiananmen, incluindo o míssil anti-navio “transportador assassino” Dongfeng-21D.

Mais de 80% das máquinas em exposição estavam sendo mostrados ao público em geral pela primeira vez, de acordo com a mídia estatal.

Sr. Xi, também é o comandante das forças armadas, e foi o centro do palco no desfile.

“A China não buscará expansão”

Sr. Xi fez o anúncio da redução de tropas em um discurso onde ele tranquilizou a comunidade global dizendo que “a China continuará empenhada em um desenvolvimento pacífico”.

“Não importa o quão forte ela se torne, a China nunca irá buscar a hegemonia ou a expansão. Ela nunca irá infligir seu passado de sofrimento a qualquer nação,” disse ele.

A editora da BBC na China Carrie Gracie, que estava no desfile, disse que os cortes do exército não vai significar uma China mais fraca.

A China também está atualizando suas forças navais e aéreas, disse ela, por isso não precisa de tantas botas no chão para projetar seu poder ao redor do mundo.

Alexander Neill, do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) em Cingapura, diz que o desfile mostra a China “determinada a ter uma força de combate moderna”.

O Exército de Libertação Popular da China (PLA) é a maior força militar do mundo, com 2,3 milhões de membros. A China também tem o segundo maior orçamento de defesa depois de os EUA.