O Governo japonês rejeitou hoje ser membro fundador ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB), proposto pela China, e insistiu em mostrar as suas reticências sobre a transparência das operações desta nova entidade.
“Não temos outra opção senão ser prudentes sobre a nossa participação (no AIIB)”, disse, em declarações citadas pela agência Kyodo, o ministro das Finanças, Taro Aso, após descartar a ideia da adesão por parte de Tóquio como membro fundador da instituição.
Hoje cumpre-se a data limite imposta por Pequim para que os países tornem pública a sua intenção de participar como membros fundadores no AIIB.
O Governo japonês mostrou-se reticente em relação ao novo banco de desenvolvimento apresentado pela China em outubro e que ameaça reduzir a excessiva influência dos EUA e do Japão no grupo do Banco Mundial (BM) e Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD), escreve a agência Efe.
Além disso voltou a insistir que a entidade deverá assegurar que o governo da mesma é transparente para ter a colaboração de Tóquio.
O ministro de Finanças reiterou as dúvidas de Tóquio em relação a questões relacionadas com o impacto social e ambiental dos projetos financiados pelo AIIB.
Os comentários de Aso ocorrem numa altura em que são já mais de 40 os países fundadores, incluindo estados como o Reino Unido, Alemanha, Itália ou França.
Pequim apresentou em outubro o AIIB, projeto que em princípio teria um capital inicial de 50.000 milhões de dólares para financiar a construção de infraestruturas em países emergentes e em desenvolvimento, e que será lançado oficialmente este ano.
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